Quem somos

Apresentação

O GAPE é o Grupo de Análise da Política Econômica, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDSE) da Universidade Federal do Maranhão. Foi formado em 2013 e atua no estudo e pesquisa dos diversos temas relacionados às decisões de política econômica. O Grupo é certificado pela UFMA e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As informações mais detalhadas do GAPE podem ser acessadas na base do CNPq por meio do link http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/3346590552365356 

Por que estudar a Política Econômica? Não é preciso ser um observador contumaz para perceber que a Economia tem um peso significativo para explicar boa parte dos fenômenos sociais que cotidianamente afetam as nossas decisões e a vida em sociedade. Em particular, a interpretação de variáveis macroeconômicas fundamentais, como o câmbio, os juros, a inflação, a taxa de desemprego, o nível da renda ou o saldo das contas públicas, entre tantas outras, influenciam não apenas a orientação da política econômica, mas toda e qualquer política pública. Há, portanto, uma estreita relação entre a política econômica e a formação da agenda pública. Não é algo fortuito ou contingencial, muito pelo contrário, a política econômica consigna, de maneira nodal, boa parte das venturas e desventuras pelas quais passa a sociedade.

Amiúde, as questões fulcrais e caras à sociedade, como o desenvolvimento, o emprego, a renda ou o sistema de seguridade social são traduzidas como temas de natureza eminentemente técnica, pouco cognoscíveis ao entendimento mediano do cidadão comum, ou aos “não iniciados” na seara econômica. A mais disso, normativamente, postula-se que planejar o desenvolvimento econômico de uma sociedade é coisa para uma aristocracia de iluminados, responsáveis pela orientação do norte para o qual se deve olhar.

Todavia, em geral, esquece-se que essa missão não pode ser atribuição de uma profissão, muito menos de uma classe e que não se faz com voluntarismo, tampouco na ausência de conflitos e que deve passar, necessariamente, pela discussão com toda a sociedade e não apenas com os chamados stakeholders, afinal a economia interessa a todos.

A importância de se observar e entender a Política Econômica parece ser inconteste, sejam pelas razões tradicionais, quais sejam: para explicar e buscar soluções para questões como por que há inflação ou desemprego, ou por que a taxa de investimento é baixa, etc., seja por que os seus efeitos sobre aquilo que empreendemos enquanto sujeitos, isto é, a busca pelo emprego, pela autonomia financeira, ou simplesmente, parafraseando Zé Rodrix e Tavito, por se querer “uma casa no campo, do tamanho ideal, de pau-a-pique e sapé, onde se possa plantar nossos amigos, nossos discos, nossos livros e nada mais”, estão, em boa medida, vinculados com a economia do país; seja, também, porque, enquanto sociedade, no (in)consciente coletivo, almeja-se a redução das clivagens sociais e econômicas, o que também está ligado à política econômica.

Nesse contexto, a Universidade tem papel fundamental, não apenas para promover a crítica e a discussão da Economia, mas, também, para fazê-la cognoscível. Por isso, o Grupo de Política Econômica (GAPE) do PPGDSE da Universidade Federal do Maranhão propõe-se, por meio deste site, contribuir na disseminação, divulgação e tradução da política econômica para toda a sociedade. Afinal, o que afeta o nosso bolso e a nossa vida nos dizem respeito!

Pesquisadores

ALEX BRITO

Professor Associado do Departamento de Economia e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico – PPGDSE – UFMA. Coordenador do Grupo de Análise da Política Econômica – GAPE. Doutor em Ciências Sociais na área de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pelo CPDA/UFRRJ. Mestre em Políticas Públicas pela UFMA e Economista pela UFMA. É pesquisador na área de Macroeconomia e Desenvolvimento, com especial interesse nas áreas de Mercado de Trabalho, Emprego e Renda, Desigualdade, Política Fiscal e Monetária, Políticas Públicas e Consórcios Públicos.

ALESSANDRA CAUMO

Possui graduação em Ciências Econômicas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2009) - UNIOESTE/ Campus Toledo. Mestra em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2012), foi bolsista da Fundação Araucária - Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná. Doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2022), foi bolsista CAPES. Professora na Universidade Federal do Maranhão - UFMA, Centro de Ciências Sociais (CCSO) no Departamento de Economia, em regime de dedicação exclusiva.

FRANCISCO MASCARENHAS

Economista (CORECON-MA). Mestre e Doutorando em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Especialista em Orçamento Público pela Universidade Candido Mendes. Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão. Técnico em Administração pelo Centro de Ensino Dep. Raimundo Vieira da Silva. Conselheiro do CORECON-MA e pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Macroeconomia- GAPE-UFMA.

RAFAEL MORAES

Doutorando em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especial interesse em modelos ARDL (Auto- Regressive Distributed Lagged).

THIAGO ANTONIOLLI

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense (PPGE/UFF). Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (2017) e mestrado em Economia pelo PPGE/UFF (2019). Faz parte do Grupo de Pesquisas em Macroeconomia (GRAMMA), que é vinculado ao Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão (DECON/UFMA) e do Grupo de Pesquisa em Financeirização e Desenvolvimento (FINDE), que é vinculado ao PPGE/UFF. Tem experiência em Macroeconomia e atualmente desenvolve pesquisa com ênfase na área de política macroeconômica, sobretudo no campo da política fiscal.

DANIELE AMORIM

Doutoranda em Economia pelo PPGE/UNESP. Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDSE) e Economista pela UFMA. Atualmente integra o quadro de Professores da Universidade Ceuma nos cursos de de Administração e Ciências Contábeis. É membro do Grupo de Estudos da Política Econômica – GEPE do curso de Ciências Econômicas da UFMA, coordenando a linha de pesquisa Inovação e Indústria. Integra também o Grupo de Estudos em Economia Industrial – GEEIN da UNESP.

ANA CECÍLIA

Professora assistente do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (PPGER/UFC). Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (2008), mestrado em Economia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (2011) e especialização em Estatística pela Universidade Estadual do Maranhão (2020). Integra a equipe do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP) da Universidade Federal do Ceará como pesquisadora colaboradora.

JADSON PESSOA

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (2008). Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico pela Universidade Federal do Maranhão (2013). Foi professor do Instituto Federal do Maranhão – IFMA campus Santa Inês (2011-2014). Onde atuou como Chefe do Departamento de Extensão e Relações Institucionais e Coordenador do Curso de Administração Bacharelado. Atualmente é Professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA vinculado ao Departamento de Economia. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Macroeconomia, Economia Monetária e Economia Regional e Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: crédito, avaliação de políticas públicas, trabalho, moeda e habitação. Atualmente é professor de Macroeconomia e Economia Monetária.

SELMA PIRES

Atualmente é Professora do Departamento de Economia, da Universidade Federal do Maranhão, em regime de dedicação exclusiva, ministrando as seguintes disciplinas: Coordenação de Estágio, Teoria Microeconômica I, Teoria Microeconômica II, Teoria Econômica, Micro e Macroeconomia.Possui Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico pela Universidade Federal do Maranhão (2014) e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão (2006)

VANESSA AZEVEDO

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2014), mestrado em Economia e Desenvolvimento pela Universidade Federal de Santa Maria (2017) e doutorado em Economia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2021). Professora Adjunta da Universidade Federal do Maranhão atuando principalmente nos seguintes temas: políticas públicas educacionais, economia da educação e absenteísmo docente.

Linhas de Pesquisa

FLUTUAÇÕES CÍCLICAS, CRESCIMENTO ECONÔMICO E SISTEMA FINANCEIRO.
Esse eixo de análise é uma linha tradicional de estudo e pesquisa da macroeconomia e investiga, em geral, as abordagens e modelos teóricos quanto aos determinantes do crescimento econômico, os fatores que provocam oscilações no nível do produto no curto prazo e a relação de variáveis financeiras no comportamento dos ciclos econômicos. Dá-se ênfase ao papel do investimento privado (acumulação de capital fixo) e do gasto governamental em infraestrutura, do financiamento dos déficits públicos, das políticas de estabilização, bem como ao papel das expectativas na formação das decisões de gasto dos agentes econômicos, além, também, da relação entre a fragilidade financeira, a vulnerabilidade externa e as flutuações no nível da atividade econômica.

INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO.
Investiga as contribuições de Schumpeter a partir da crítica ao Equilíbrio Geral (Walras) e ao Equilíbrio Parcial (Marshall) nas mudanças econômicas. Para além da tendência ao equilíbrio estacionário e adaptativo, a proposta schumpeteriana supõe como tendência um desequilíbrio evolutivo a partir de mudanças econômicas provocadas do “lado de fora” do sistema econômico. A raiz das mudanças que alteraria significativamente o fluxo circular da vida econômica seriam as inovações (um produto histórico) e tais mudanças seriam qualitativamente superiores. Essas inovações alterariam, por dentro, os parâmetros do sistema econômico, e por serem evolucionárias, as inovações e suas implicações sobre o sistema econômico não tenderiam ao equilíbrio, mas a sucessivas mudanças, aí se encontraria a gênese do desenvolvimento. Daí a importância de se perquirir de onde proveem as inovações, quem as produz e como são inseridas na atividade econômica, além de considerar as diferentes dimensões do processo de mudança tecnológica.

MACROECONOMIA, HISTÓRIA E PODER.
Este eixo se caracteriza por sua natureza “experimental”, uma vez que não é uma linha convencional ou ortodoxa de investigação da Economia. Pressupõe-se a macroeconomia como “texto” de um plano maior e se procura desenhar e definir o “contexto” que envolve todas as decisões e movimentos pertinentes aos fenômenos macroeconômicos. Entende-se que além de decodificar o conteúdo e as relações que se estabelecem entre as variáveis macroeconômicas é preciso compreendê-las e interpretá-las. E essa compreensão passa, essencialmente, pelo conhecimento das relações de interesse que envolvem as disputas econômicas, do contexto histórico, social e político que adjaz ao comportamento macroeconômico.

MERCADO DE TRABALHO, EMPREGO, RENDA E DESIGUALDADES.
Analise a dinâmica de criação e destruição de emprego e os impactos sobre a renda, os setores da atividade econômica, o nível e a dinâmica da ocupação e sua relação com a desigualdade de renda. Estudo também a dinâmica de formalidade, informalidade e precarização das relações de trabalho.

REGIME CONTEMPORÂNEO DE POLÍTICA MACROECONÔMICA.
esse eixo de análise é relativamente recente e há, atualmente, um grande esforço para que se insira no bojo da agenda de pesquisa macroeconômica contemporânea. Trata-se da investigação do consenso macroeconômico vigente, fundado a partir de 1999, caracterizado pela relevância dada à estabilidade monetária e que postula suas orientações a partir de três pressupostos fundamentais: um regime de metas inflacionárias, um sistema de câmbio flutuante e um sistema de política fiscal sustentado na obtenção de superávits primários. A implicação direta desse consenso é a rejeição completa ao uso discricionário dos instrumentos de política econômica, particularmente a monetária. Portanto, esse eixo se preocupa com a análise das políticas fiscal, monetária e cambial contemporâneas e suas implicações para a superação dos principais gargalos de ordem econômica e social, bem como a relação/coordenação da política econômica com as políticas públicas.

Missão

Constituir-se num espaço transversal de referência no estudo, análise e divulgação das decisões da Política Econômica, informando a sociedade como essas deliberações afetam o nosso cotidiano.

Objetivos

Estimular o interesse pela análise da política econômica e aglutinar pessoas entusiasmadas na discussão, estudos, pesquisa e produção acadêmica e técnica de temas pertinentes à política econômica.

Institucionalizar fóruns de discussão e monitoramento da política econômica contemporânea.

Fomentar a cooperação institucional com setores do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.

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